Jovens de Criciúma concluem programa de iniciação ao trabalho com apoio do TJSC

Um grupo de 23 adolescentes de Criciúma (SC), incluindo jovens atendidos pelo programa Novos Caminhos do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), celebrou a formatura do Programa de Iniciação ao Trabalho (PIT), promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE/SC). A cerimônia ocorreu na última sexta-feira, 1º de agosto, no salão do Tribunal do Júri da comarca local.

O Curso e Seus Resultados

A iniciativa, com apoio da Vara da Infância e Juventude de Criciúma, teve o objetivo de preparar os jovens para entrar e se manter no mercado de trabalho. O curso gratuito, de 60 horas, abordou temas essenciais como postura profissional, comunicação, ética e trabalho em equipe.

O juiz Klauss Corrêa de Souza destacou a importância da formatura como um “marco na trajetória desses jovens”. O impacto do programa já é visível: dois participantes já foram contratados por meio do programa de aprendizagem. Além dos jovens do Novos Caminhos, o curso também foi aberto a estudantes de escolas públicas e a jovens que passaram por medidas protetivas de acolhimento.

Uma das formandas, que já foi contratada para trabalhar em uma escola, comentou que o curso a ajudou a descobrir habilidades que ela não sabia ter. Outra jovem relatou que a experiência foi “uma oportunidade transformadora” que a preparou com mais segurança para o mercado de trabalho.

Parcerias e Apoio

A ação foi possível graças ao apoio de empresas e instituições da região, que atuaram como “padrinhos” do programa, oferecendo recursos, transporte, alimentação e vagas de estágio e aprendizagem. A cerimônia contou com a presença de autoridades como a juíza do Tribunal Regional do Trabalho de Criciúma, Janice Bastos, o promotor de justiça Marcos Batista De Martino, e o presidente do CIEE/SC, Luiz Carlos Floriani.

O programa Novos Caminhos é gerido pela Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ) do TJSC e tem a missão de promover a autonomia e a cidadania de crianças e adolescentes acolhidos por meio de ações de escolarização, profissionalização e inclusão social.

Fonte: TJ/SC

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